APOCYNACEAE

Oxypetalum costae Occhioni

Como citar:

Lucas Moraes; Rodrigo Amaro. 2017. Oxypetalum costae (APOCYNACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

CR

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015). Seus registros de coleta apontam para um endemismo no Parque Nacional do Itatiaia (F. Markgraf 3644; Braga et al. 1570). Segundo da Silva et al. (2007), a espécie ocorre entre 1800 e 2000 m.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Lucas Moraes
Revisor: Rodrigo Amaro
Critério: B2ab(ii,iii,iv,v)
Categoria: CR
Justificativa:

Liana endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015), apresenta distribuição restrita ao Parque Nacional do Itatiaia e foi registrada apenas duas vezes, sendo a última coleta em 1994. A espécie ocorre em Campo de Altitude do domínio Mata Atlântica (BFG, 2015) e, segundo Silva et al. (2007), é encontrada em altitudes entre 1.800 e 2.000 m. Possui AOO=8 km² e está sujeita a uma situação de ameaça. O turismo descontrolado (Barros, 2003) e a ocorrência excessiva de incêndios (Aximoff, 2007) no Parque Nacional do Itatiaia constituem as principais ameaças à espécie, acarretando declínio contínuo da AOO, qualidade do hábitat, número de situações de ameaça e de indivíduos maduros. A espécie necessita de um esforço de coleta direcionado para verificar se ainda persiste na natureza.

Último avistamento: 1994
Quantidade de locations: 1
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Dusenia 3: 200. 1952

Ecologia:

Forma de vida: liana
Luminosidade: heliophytic
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa
Detalhes: Liana, volúvel, trepadeira, terrícola, de ocorrência em Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila (BFG, 2015) e Campo de altitude (F. Markgraf 3644). De acordo com seus registros de coleta, trata-se de uma espécie heliófila, com látex (Braga et al. 1570).
Referências:
  1. BFG (The Brazil Flora Group), 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4):1085–1113. doi: 10.1590/2175-7860201566411

Reprodução:

Detalhes: Coletada com flores no mês de novembro (F. Markgraf 3644; Braga et al. 1570).
Fenologia: flowering (Nov~Nov)

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1.3 Tourism & recreation areas habitat,occurrence past,present,future local medium
O turismo no Parque Nacional do Itatiaia é uma atividade intensa e muitas vezes, descontrolada, geradora de uma série de impactos ambientais como apontado no estudo de Barros (2003), como a expansão excessiva da largura de trilhas e a erosão do solo.
Referências:
  1. Barros, M.I.A. de, 2003. Caracterização da visitação, dos visitantes e avaliação dos impactos ecológicos e recreativos do planalto do Parque Nacional do Itatiaia. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Universidade de São Paulo. SP. Disertação de Mestrado.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.1 Species mortality 7.1.1 Increase in fire frequency/intensity locality,habitat,occupancy,occurrence,mature individuals past,present,future local very high
O Parque Nacional da Itatiaia sofre com a ocorrência de incêndios excessivos prejudiciais ao parque e à conservação e manutenção da biodiversidade da área, como apontado no relatório técnico de Aximoff (2007).
Referências:
  1. Aximoff, I., 2007. Impactos do fogo na vegetação do Planalto do Itatiaia. Relatório Técnico. Parq. Nac. Itatiaia. ICMBio/MMA.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
Ocorre no Parque Nacional do Itatiaia (F. Markgraf 3644; Braga et al. 1570).
Referências: